Varejista, não se engane: estamos no auge da segunda onda da pandemia e é preciso direcionar sua energia e seus investimentos para o digital se você quiser que seu negócio sobreviva!
Por isso, ao invés de ficar contando os dias para poder voltar a abrir as portas da sua loja, pense em criar uma loja online, nem que seja um modelo como uma pop-up store digital.
Faço esse alerta porque, apesar de já estarmos há um ano sofrendo por causa da Covid-19 e alternando períodos de abertura e fechamento do comércio, o que percebi é que basta a evolução da doença dar uma trégua e as autoridades flexibilizarem as regras de isolamento para muitos varejistas tentarem retomar seus negócios como eram em 2019 – o que é uma ilusão.
Não corra esse risco! O digital é um caminho sem volta e quanto mais tempo você levar para colocar o seu negócio na internet mais vai se distanciar da concorrência e arriscar a sobrevivência do seu negócio.
O que está faltando para você acreditar no digital?
Não vamos ficar apenas com a minha palavra. Vamos olhar os números.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), entre abril e setembro de 2020, 150 mil novas lojas online foram abertas e 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online.
Já de acordo com um estudo da Neotrust Compre&Confie em parceria com a ABComm, entre janeiro e agosto de 2020, o número de transações no e-commerce brasileiro cresceu 80% e o faturamento foi 75,5% maior em relação ao mesmo período de 2019, totalizando R$ 77,2 bilhões.
Ou seja, o e-commerce foi o modelo de negócio mais bem sucedido em 2020, principalmente por conta do varejo alimentar. Essa realidade não deve mudar esse ano.
Segundo o relatório Global Outlook 2021, da Mastercard, citado em artigo da Folha de S. Paulo, a expectativa é que de 20% a 30% das operações que migraram do físico para o digital durante a pandemia se tornarão permanentes quando a crise provocada pelo vírus acabar.
O consumidor também mudou. De acordo com um levantamento do Mastercard Economic Institute, 36% dos entrevistados afirmaram que este ano devem fazer mais compras online do que físicas.
Existem inúmeros estudos das mais diferentes fontes de vários países que confirmam essas tendências. Ou seja, os números podem variar, mas o fato é que:
“O consumidor descobriu que pode comprar com praticidade, comodidade e segurança pela internet e – alguns tipos de produto – é possível que nunca mais volte a comprar em uma loja física”.
Se você comercializa algo que pode ser encontrado facilmente online, cuidado. Sua concorrência não é apenas a loja do outro bairro ou a grande rede local, é o mundo todo que vende pela internet.
Enquanto você foca só no seu negócio físico, quem já vende online está buscando soluções de logística para reduzir o valor dos fretes e criando programas de assinatura para fidelizar os clientes. Abra o olho!
Comece com uma pop-up store digital
Você não precisa criar um e-commerce para vender online. É claro que esse é o melhor caminho, mas ele leva tempo e requer um investimento maior.
Assim, enquanto você não cria seu site de vendas, existem duas soluções: vender pelas redes sociais e em um marketplace. O primeiro caso é cheio de especificidades, depende do seu tipo de produto e por onde está navegando o seu público. Por isso eu prefiro o foco no marketplace através de uma pop-up store digital.
As pop-up stores físicas são lojas temporárias com um número menor de produtos, geralmente focadas em um público ou criadas para aproveitar uma ocasião. O conceito surgiu no final dos anos 90, mas se tornou muito popular nos últimos anos e estava em alta bem antes da pandemia começar.
As pop-up stores digitais seguem a mesma lógica: são e-commerces temporários com uma seleção exclusiva de produtos e serviços que ajudam a promover a marca e, claro, gerar venda.
Em 2020 muitas marcas apostaram nesse modelo criando URLs próprias, mas eu acredito que valha mais a pena criar uma loja temporária dentro de um marketplace como o Mercado Livre, Amazon ou Magalu.
As grandes marcas têm feito esse movimento e reduzido o espaço dos pequenos varejistas nesses canais. Por isso é preciso ser rápido. Criar uma loja dentro de um marketplace não é difícil nem caro. A estrutura tecnológica já existe, basta colocar os produtos.
Estar em um destes locais (além dos citados existem muitos outros) é vantajoso também porque a quantidade de pessoas que acessa esses e-commerces é enorme. E como vimos, a pandemia só aumentou esse volume.
Seguindo a lógica do pop-up, o seu próprio espaço deve privilegiar os produtos que podem trazer mais retorno e também aqueles que aproveitam o momento, ou seja, seguem uma tendência de consumo, a moda ou uma sazonalidade.
A ideia é criar uma vitrine virtual que valorize o que seu negócio tem de melhor no momento. Pense que você pode testar produtos e lançamentos por ela e – nesse processo – aprender mais como se comporta o seu cliente no ambiente virtual.
E se sua pop-up digital der muito certo e você resolver mantê-la? Ótimo! Isso é sinal que sua presença foi notada pelo cliente e que há potencial de crescimento.
Em um artigo aqui no blog chamado Como o Trade Marketing pode ajudar o cliente no digital? eu falo sobre ações que podem ser feitas para valorizar a exposição de produtos na internet. Vale a pena a leitura quando terminar esse texto.
As pessoas estão comprando o produto que você vende pela internet neste momento. Se você não está lá, está perdendo faturamento.
Pense nisso!
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Trabalhe com segurança! A pandemia não acabou!
Até a semana que vem!
O Trade Marketing nos mundos paralelos | Trade Marketing Force
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