Na última semana o artigo do nosso blog questionou a quantidade de plataformas usadas para a gestão do Trade Marketing.
Se você ainda não o leu ou deseja relembrar o assunto, clique aqui.
Dando continuidade a esse tema, neste artigo questiono a necessidade do desenvolvimento interno de um software para gestão do Trade.
É muito comum encontrar empresas que acreditam que devem criar suas próprias soluções de tecnologia internamente, em seus departamentos de TI (Tecnologia da Informação). Isso acontece na sua companhia também?
Vamos entender porque isso acontece e se realmente é uma boa saída para quem deseja realizar uma gestão de Trade eficiente e segura.
A cultura do desenvolvimento interno
Atualmente, a grande maioria das empresas médias e grandes possuem um departamento de TI para resolver as questões relacionadas a sistemas e tecnologia.
As pequenas acabam contratando os serviços de profissionais independentes que trabalham por demanda.
Essa cultura nasceu ainda nos anos 80 do século passado, quando as organizações começaram a informatizar seus processos. A introdução de computadores exigia o uso de programas e sistemas que – dependendo do ramo de atuação da empresa – não existiam ou precisavam ser adaptados.
Assim, surgiram os departamentos de TI e, com eles, a criação de programas desenhados especificamente para a própria empresa.
Alguns eram tão específicos que só eram entendidos pelos funcionários, alguém que chegasse de fora precisava fazer um verdadeiro curso para utilizar o sistema.
Os problemas dos softwares internos
Naquele momento, há 30 e poucos anos atrás, desenvolver um software para gestão internamente era única solução possível para informatizar a operação. Então era uma boa medida.
Com o passar dos anos, o desenvolvimento da tecnologia mudou o mercado e surgiram companhias especializadas no desenvolvimento de todos os tipos de programas, inclusive o software para gestão.
Os programas se tornaram mais baratos e fáceis de serem implantados e isso expôs os problemas dos antigos softwares desenvolvidos internamente, como a pouca flexibilidade para alterações e dificuldade de integração com outros sistemas.
“Em muitos casos, o programa desenvolvido internamente se torna um verdadeiro elefante branco dentro da empresa: difícil de fazer a manutenção e, ao mesmo tempo, grande demais para ser removido de uma hora para outra”.
O fato é que, raramente, o departamento de TI dá conta de fazer todas as atualizações que os sistemas necessitam e começa a se formar uma fila de ajustes e melhorias que atrasam os processos de toda organização. Inovar nessas condições é praticamente impossível.
Isso quando o TI não patina para encontrar uma solução que já existe no mercado, o que é bem comum.
O surgimento dos softwares as a service, os SaaS, com o avanço da internet, trouxe uma verdadeira ruptura com o modelo anterior por não exigir a instalação física nas máquinas e funcionar com um sistema de assinaturas, como eu explico neste vídeo.
Ou seja, o desenvolvimento interno se tornou uma prática obsoleta. E, afinal, isso não é um problema já que o objetivo da empresa não deve ser desenvolver sistemas, mas sim vender o seu produto. Não é mesmo?
As vantagens da contratação de um software para gestão
Além das questões técnicas citadas, talvez o grande problema do desenvolvimento interno de sistemas seja o fato de que o desenvolvedor é basicamente um profissional que entende de tecnologia, não de negócios.
Ele atende um chamado e o resolve da melhor maneira do ponto de vista técnico que – muitas vezes – não é a melhor solução para quem utiliza o sistema no dia a dia de trabalho.
Isso já aconteceu com você? Usar um sistema que funciona, mas é pouco intuitivo e não privilegia a experiência do usuário.
Os softwares disponíveis hoje no mercado são criados com foco na solução de problemas do negócio e – ao mesmo tempo – pensando na facilidade de uso.
Eles também permitem integrações com outros sistemas e estão em constante evolução. Cada vez que uma melhoria é feita o cliente recebe o aviso e passa a usá-la sem que haja um custo extra por isso.
Isso significa que o TI perdeu sua função na empresa? Não. O departamento, ao invés de desenvolver, deve voltar sua atenção para o controle dos processos, garantindo a qualidade dos serviços e estando sempre vigilante.
Cada ferramenta deve ter seu propósito
É importante, na hora de pensar em soluções tecnológicas, avaliar qual o propósito de cada sistema ou programa que vai ser contratado.
Caso contrário, o risco é de acumular um grande número de ferramentas e, com isso, tornar a gestão lenta. Imagine ter 5 programas diferentes para vendas, 5 para o RH, 5 para o Trade e por aí vai.
Como controlar tudo isso e ainda garantir que os dados “conversem” entre si e se tornem KPIs úteis para a estratégia do negócio?
Quando pensamos a Trade Marketing Force – que há mais de uma década atua no mercado e é a mais completa ferramenta de gestão de Trade do Brasil – a capacidade de atuar e entender os negócios de clientes de diversos segmentos e tamanhos nos permitiu identificar gaps e criar soluções específicas para a gestão do Trade Marketing em uma ferramenta modular e no formato SaaS.
A TMF atende as principais necessidades do Trade porque é um software para gestão baseado no negócio e não na tecnologia em si.
Por isso é pensado para tornar mais ágil, fácil e segura a gestão de quem vai usá-lo. Visite o nosso site e conheça suas funcionalidades.
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